terça-feira, 7 de outubro de 2008

"Ação Estratégica" 2 e a análise do clima.

Bueno, taí o recorte do mais novo “Ação Estratégica” e um breve conjunto de conclusões que me passa.

“(...) Uma análise preliminar permite concluir que os servidores pesquisados, em sua grande maioria, consideram que sempre transmitem uma imagem positiva da FURB e sentem-se orgulhosos em fazer parte do seu quadro de servidores, mas apenas 9,40% dos servidores concordaram totalmente que a FURB tem uma boa imagem entre os seus servidores. Da mesma forma, 69,70% dos servidores concordaram plenamente que na FURB o relacionamento com as chefias é franco e sincero, enquanto que apenas 21,3% concordaram plenamente com a afirmação de que na FURB há respeito pelas diferenças individuais. Quanto ao estilo de liderança, 46,4% dos servidores concordaram total e parcialmente com a afirmação de que no local de trabalho é dada autonomia para propor melhorias na execução do trabalho e liberdade de expressão e apenas 8,3% concordaram plenamente que na FURB as pessoas têm autonomia para tomar as decisões necessárias para o bom cumprimento de suas responsabilidades.”
“A maioria dos servidores entendeu que o seu trabalho proporciona desafios e possibilidades para o desenvolvimento profissional e pessoal, mas apenas parcialmente concordam que a FURB demonstra preocupação com a sua qualidade de vida. A comunicação da FURB recebeu em média a pior avaliação e deve merecer atenção especial por parte da gestão.”

Venho eu a entender:
1- Nós servidores entendemos que a FURB tem uma imagem ruim, dado o tratamento da administração para conosco, entretanto passamos uma boa imagem da FURB, pois sabemos que a instituição deve ser preservada e não se resume ao simples relacionamento entre administração e servidores.
2- Entendemos ter um relacionamento franco e sincero com as chefias, entretanto não nos vemos individualmente respeitados, uma vez que esse desrespeito não se dá em âmbito de relacionamento pessoal diário com a chefia imediata. O desrespeito vem da administração como um todo e de decisões insatisfatórias dos conselhos superiores, não limitando desrespeito à forma de trato pessoal.
3- Apontamos que temos autonomia para propor melhorias na execução das tarefas. Claro, isso é inerente ao processo de executá-las e aprimorar os processos que diariamente executamos. Contudo, apontamos também não ter autonomia para tomar as decisões necessárias para o bom cumprimento. Isso, meus caros, não precisa de maior explicação, não é?
4- Realizar um trabalho que proporcione desafios e desenvolvimento, não precisa necessariamente significar que a instituição possui uma preocupação específica com isso. As análises anteriores já apontam o quanto o servidor se coloca em uma condição de agente o suficiente para contribuir consigo para que suas atividades se convertam nisso. O que os números apontam é que, havendo essa preocupação por parte da administração, não tem funcionado bem. Cabe mudanças.
5- Quanto à comunicação (ineficiente ou inexistente, dependendo do caso), aparece desde sempre em tudo que é pesquisa e conversa. Têm-se a necessidade, não só de desenvolver os canais, mas de avaliar a natureza e relevância dos comunicados, além de possibilitar que o que chamamos “comunicação” possa efetivamente se estabelecer em duas vias, não possuindo fixos emissores e receptores. Fica-se sempre com a impressão de que a posição sobre o estabelecimento de diálogo é inflexível.

Continuamos de olho!

32 comentários:

Rafa disse...

O que parece-me que não é entendido por parte de alguns é que Comunicação não é simplesmente informar os servidores das decisões, mas sim permitir a discussão e de quando em vez, aceitar o ponto de vista dos outros. Achar-se sempre dono da verdade não é posição de um bom administrador, muito menos de um líder, ainda mais no âmbito Universitário onde tantos podem contribuir dada a grande competência e capacidade que possuímos, os servidores.
Infelizmente enquanto a idéia de comunicação não perpassar a discussão, mas continuar sendo mero "informe", continuaremos com o mesmo tipo de status quo: eles lá, decidindo e informando, e nós aqui, sem sermos ouvidos.

viegas disse...

Concordo contigo Rafael.Comunicação é estabelecer uma relação de respeito ao outro. O que ocorre, por exemplo, nos Conselhos Superiores demonstra claramente a falta de vontade para que haja comunicação efetiva. A reitoria apresenta os processos, nós ponderamos, mas nada daquilo que sugerimos é aceito ou discutido com seriedade pela presidência e/ou pelos conselheiros ligados à presidência.
As decisões são de cúpula, e nós somos chamados para sermos informados. O café com o reitor é um caso emblemático disso, a reforma administrativa é outro, e agora falam de endomarketing. Pois bem, colam caixas de diálogo nos espelhos dos banheiros, lançam mais panfletos para lotar as lixeiras. Só não consigo entender onde pretendem chegar com tudo isso. Estão destruindo a universidade, e serão lembrados por isso.
A questão é sabermos o que faremos nós.

Carolcali disse...

Bom, algumas ponderações colocadas neste texto eu havia feito na própria pesquisa de clima. Como já havia dito aqui, quando respondemos a pesquisa no final do questionário havia uma folha em branco para colcarmos outras opiniões. Eu enchi aquela folha (frente e verso) com muitas das considerações feitas pelo Tulio nesta análise. Fica a pergunta: isto foi analisado para a tabulação dos dados ou apenas serviu para gastarmos tempo, papel e tinta de caneta? Além disso, concordo plenamente com o Rafa e com o Viegas: comunicação não é apenas deixar o outro falar, mas é CONSIDERAR aquilo que o outro fala. Tenho a impressão de que falamos para o vento. A Administração diz: vamos conversar. O que acontece? Aquilo que nós falamos é ouvido, mas não é levado em conta. Para mim isso não é comunicação. E gastar papel publicando mais um informativo não adiantará nada para mudar esta situação. Somente uma mudança de postura e mentalidade alterará esta situação: a Administração Superior não é DONA desta Universidade e deve sim considerar o que os seus servidores pensam.

Regi disse...

Sabe o que parece? Que eles contrapuseram os números mesmo pra mostrar: "olha como os servidores se contradizem...". Gente, dá pra agüentar um tipo de comunicação desses? Isso não é análise! É excesso de autopiedade e involução... Acho tão engraçado porque é só abrir qualquer revista - e nem precisa ser científica! - na área de marketing para encontrar brilhantes cases de comunicação e endomarketing eficientes. Até na própria FURB TV já vi reportagens ótimas a respeito... O que falta então aqui? Não podemos seguir bons exemplos? Isso é ser moderno, visionário e eficaz?! Por favor! Dentro do próprio setor de marketing a falta de comunicação é notória! Marketing como disse a Jovi, que cuida do jardim, ao nosso Pró-Reitor de Administração, é nos respeitar! Para que nós servidores satisfeitos e orgulhosos, possamos sair por aí de peito aberto dizendo aos quatro ventos que a FURB é tudo de bom. "By heart..." Sem ser hipócrita. Aí tá a diferença...

Anônimo disse...

Definição de Comunicação (Aurélio século XXI, edição eletrônica):

[Do lat. communicatione.]
S. f.
1. Ato ou efeito de comunicar(-se).
2. Ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionados, quer através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos, quer de aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual.
3. P. ext. A ação de utilizar os meios necessários para realizar tal comunicação.
4. P. ext. A mensagem recebida por esses meios.
5. O conjunto de conhecimentos relativos à comunicação (2), ou que tem implicações com ela, ministrado nas respectivas faculdades.
6. A capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.
7. Exposição oral ou escrita sobre determinado assunto: Temos comunicação mensal das ocorrências.
8. Participação ou aviso de fato ocorrido ou por ocorrer: comunicação de casamento, de falecimento.
9. Convivência, trato, convívio: Prefiro não ter comunicação nenhuma com ele.
10. Caminho de acesso ou de ligação; passagem; passadouro.
11. Eng. Eletrôn. Transmissão de informação de um ponto a outro por meio de sinais em fios, ou de ondas eletromagnéticas.
12. Teor. Inf. Transmissão de mensagem entre uma fonte e um destinatário, distintos no tempo e/ou no espaço, utilizando um código comum.

Regi disse...

Adoro gente anônima... Humpf!

Anônimo disse...

Bem, legal a contribuição do Anônimo. Lembrar apenas a diferença entre o verbete "comunicação" e a acepção social, política e cultural de "comunicação". Se quem nos administra não tem sequer a capacidade de compreender isto então, definitivamente, começo a ficar preocupado.
De burocrata em burocrata afundaram-se nações.

Anônimo disse...

O mais legal são as conclusões para motivar o pessoal q a reitoria pensou. Mas que diabos, a gente trabalha esperando de onde vem a proxima facada. Talvez com essa do MP arrasar a reitoria eles se liguem de uma vez por todas que estão comandando uma instituição P-U-B-L-I-C-A. Cara, ação judicial nesses manés! Quero ver atropelar o judiciário.

Anônimo disse...

Também acho isso tudo que os colegas já exporam. Se não querem conversar numa boa, vão ter que conversar na frente do homem que bate o martelo, aí a gente vai ver quem é que pode.

Anônimo disse...

Pessoal que fez essa avaliação e não leu os comentarios finais, bejo me liga.

Anônimo disse...

Você mesmo do RH e do Dr. Fritz Muller. É, você!

Anônimo disse...

Nossa!

Quanta gente valente!

Vocês se deram conta que o MP não está nem aí para essa ou aquela gestão, mas para a FURB?

De fato, não existe limites para a estupidez humana... nem para a cegueira.

Anônimo disse...

Graças a Deus o MP não está nem aí para questículas, e sim enquadrando a FURB na lei, cumprindo seu papel de custus legis. Sabes o que é isso?
Tem que pôr a instituição na justiça mesmo, deixa o home da capa preta decidir e acabar com esses desmandos que tem por aqui. Mostrar quem manda de verdade. Quero ver ação judical mesmo. Muitas. Quem não deve, não teme.

Anônimo disse...

O primeiro anonimo é sabichão, obrigado por me explicar através do aurelio os problemas da furb. Os outros são meio marotos, tirando o camarada anonimo que escreveu por penultimo, que está numa de "I belive, I can fly". De qualquer forma, não tem moderador nesse blog?

Anônimo disse...

Edmaurésio:

resolveu aderir à política de vanguarda lulista que pretende amordaçar quem tem o que e como falar?

Do you know what means the phrase:

I believe, I can fly?

I can help you again, but using another source.

Oh, I'm so sorry, only "The doctors" knows how to communicate in english.

Everybody believes in something and everybody, by virtue of the fact that they believe in something, uses that something to support their own existence.

O FURBservador disse...

Cabe somente o esclarecimento:

o "moderador" só vai moderar aquilo que for pessoalmente ofensivo e de baixo calão. A idéia do comentário é de que todos possam expressar suas idéias, tendo ou não a minha concordância. Aliás, já publiquei no blog textos com os quais não pactuo inteiramente e é justamente isso que dá a este espaço um caráter mais participativo. Quanto aos anônimos, acho um recurso justo, dadas as pressões e assédios sentidos em muitos locais da instituição. Se é essa a maneira de poder se expressar, ótimo! Agora, para picuínhas e juízo de valor das outras pessoas que comentam, considero que as pessoas deveriam se identificar, nesse caso o anonimato é uma pena.

Anônimo disse...

hahahahahahah Congratulations!!!! You´re smarter then us. Tanks four your patience, you´re the best man/woman in the whole world. Whawwww, speaks in english.. You´re like the song, "you´re beatifulllll..." I love you, man.
Obrigado pela gentileza de existir.

Anônimo disse...

I can help you... and it's for free.

Tanks = Thanks? I dunno...


Whawwww = WOW? Humpf


Beatifulll = Beautiful? What a shame!

Funny, very funny... the more I read it the more I like it!

Anônimo disse...

Furbservador:

considerações pertinentes. Esse blogger me parece ser alguém sensato!

Anônimo disse...

edmaurésio:

Parlez-vous français? non? Pardonnez, j'utiliserai une autre langue.

By the way: try to use a better translator next time to post.

Anônimo disse...

ok, lorde da lingua inglesa, mestre do idioma francês e guardião da flor do lácio, você é um ser supremo e deve ser venerado por todas as gerações de caipiras como eu. Lidere-nos, por favor. O mundo necessita de seu cérebro de adammantium. Nos leve de volta para Krypton. Salve-nos, ó inglesudo mor. Não me deixe em minha ignorancia.

Anônimo disse...

Escuta... vocês dois são namorados??

Anônimo disse...

edmaurésio:

o Binho tá enciumado... seria de mim ou de você... ou de nós 2?

Anônimo disse...

Grande néscio (para rimar com lácio) e seu/sua namoradinha virtual:

onde estão as proposta do tal grupo dos 20: 10 dessa reitoriazinha e 10 da ratatuia?

Foi conversa pra boi dormir?

Negada fica de briguinha e quem paga o pato somos nós... os próprios.

Anônimo disse...

Ao mestre anônimo, com carinho: Kra, em portuguÊs não consigo te entender heheh Contra tudo e contra todos então? "Ele é um cara durão... que decidiu fazer suas próprias leis..." huahahuahau Binho: What the hell?!?!?

Anônimo disse...

desconfio que esse anonimo é fake do chuck norris

Anônimo disse...

meu caro:

quer dizer, então, que seu ideal de mundo é maniqueísta? Os que não são daqui são de lá, e os que não são devotos de uma das posições são considerados indivíduos belicosos que fazem as próprias leis?

Dá para entender perfeitamente o motivo da furb estar no estado em que se encontra.

"O problema da paz é o problema da liberdade" - Krishnamurti.

Anônimo disse...

A FURB tá aos pedaços por isso mesmo que tu disse, me'rmão. As duas posições que tu citou pelo menos juram/acham que estão fazendo algo pra melhorar as coisas, tanto a reitoria qto o sindicato. O fato de que os dois lados estão barbarizando com os funcionários já é ponto pacífico, bródi, não tenho como refutar isso e nem quero, pq é o que eu acho tb. Mas e tu rapá? Tú és a terceira via? Um lobo solitário? És um geek de computador que se não fosse o anonimato nem estava se agitando aí na cadeira. Nadz contra, deve ser um bóia fria como eu que não tem cargo de chefia nem de sindicato. De qualquer forma, pelo menos esse espaço apareceu para gente como nós - que aparentemente divergem de foco sobre o que está acontecendo - podermos trocar idéias protegidas pelo anonimato, com liberdade e urbanidade, pois ao meu ver não foi extrapolado nenhum limite de sociabilidade. Pelo menos tú escreves com humor/ironia, é muito chato gente ranzinza. E antes que alguém diga que não há motivos para humor, vejam o que fez o Henfil, Ziraldo, Millor, Luis Fernando Veríssimo durante a ditadura militar. É isso aí, anônimo poliglota, pelo menos nós estamos aqui.

Anônimo disse...

ô anonimo torre de babel, tú que é muito sabido e parece estar mais pro outro lado, me diz uma coisa: esses dias o reitor chamou as chefias para uma reunião e elas voltaram de lá cheias dos triques-triques, fazendo reuniões aos cochichos entre elas e aparentemente com a missão de transmitir alguma coisa para nós, mas a minha por enquanto necas, nada de abrir o jogo. Conta aí o que tú sabes, se é que sabes né. Talvez a tua chefia já tenha falado para vocês. Se tu tb puder inventar um nickname fica mais fácil de falar com vc, já que tem vários anonimos por aki.

Anônimo disse...

Acabou-se as chefias. É isso.

Anônimo disse...

edmaurésio,

duas coisas eu sei:

-sabemos quem você é (o geek aqui tem como descobrir)

-vc tá lascado

huahuahuahua

Anônimo disse...

heheh grazie, grazie