terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mais colaboração

Bueno, hoje com a palavra uma das campeãs de colaboração no blog, dona Carol (ARI).

Continuamos de olho!

"Desde aquelas infames reuniões do CONSAD estive pensado a respeito de muitas coisas e resolvi compartilhar algumas.

A primeira é que a Administração Superior continua achando que sua decisão (e a forma como foi tomada) está correta. Notamos isso quando alguns deles tentam nos dar alguma justificativa ou “acalmar” nossos ânimos. Isso nos mostra que, ou a visão da Administração Superior é muito limitada, ou que eles se acham os donos da verdade, os únicos que sabem o que é melhor para a FURB. O futuro dirá aonde este tipo de comportamento levará a instituição.

A segunda coisa que me incomoda é o fato de terem alterado a resolução sobre a licença prêmio colocando a questão financeira como uma das justificativas. Porém, até agora não nos foi apresentado nenhum dado, e inclusive, naquele CONSAD alegou-se não ser necessário qualquer tipo de explicação e apresentação de planilhas e dados sobre o assunto. Se esta Universidade fosse privada, muito que bem: o dono da “empresa” decide o que vai fazer e pronto. Porém, ao contrário do que alguns acreditam, a FURB não é da Administração Superior. Estas pessoas estão ali para administrá-la temporariamente, mas acho que eles ainda não se deram conta disto.

Assim, se a Administração toma medidas que afetam diretamente os servidores, e sendo uma das justificativas a financeira, todos têm direito de conhecer e entender os cálculos que foram realizados e o quanto de economia esta medida trará para a Universidade. Estamos até agora esperando esta explicação. Será que ela ainda não veio porque simplesmente os cálculos não foram feitos ou porque na cabeça dos “mestres e doutores” da Administração Superior, nós técnico-administrativos não temos capacidade para entender estas questões (e mais uma vez subestimam nossa inteligência)?

Por falar em inteligência, o terceiro ponto a considerar é a questão da valorização dos servidores. Sei que parece palhaçada eu tocar neste assunto, mas lá vai... A Administração Superior ainda não se deu conta de uma coisa: nós técnico-administrativos temos muito conhecimento e experiência naquilo que fazemos; somos um patrimônio importante da Universidade. Temos servidores com experiência em criação, gerenciamento e reconhecimento de cursos, legislação do ensino superior, ensino à distância, atendimento ao estudante, gestão e funcionamento de biblioteca, e em muitas outras áreas. Além disso, não sabemos apenas a teoria, mas também a prática. Somos nós servidores que movemos esta Universidade, e infelizmente a cada dia somos mais desrespeitados e desconsiderados.

O quarto assunto é a velha questão do “se não está feliz, procure outro local para trabalhar”. Bom, volto a afirmar: este argumento serviria se a FURB fosse privada. Porém, sendo ela de caráter público as coisas mudam um pouco de figura. Muitos servidores trabalham na FURB não apenas pelo salário, que, aliás, em uma instituição pública como a nossa de fato se chama vencimento. Contrariando o pensamento de alguns da Administração Superior, os vencimentos não são espetaculares para a grande maioria dos servidores. De curiosa, eu já fui me informar a respeito do assunto. Uma pessoa que desempenha basicamente as mesmas funções, estando apenas 2 anos na empresa já ganha quase o mesmo que eu, que estou a 8 anos na FURB. Então, aquela história de “jogar as mãos para o céu porque trabalha na FURB e recebe vencimento muito acima da média” não procede. Alguém poderia então, voltar à questão: não está feliz, sai. Porém, volto a afirmar: eu (e muitos de meus colegas) não trabalhamos na FURB apenas pelo vencimento. Ele é um aspecto importante, diria o principal, porém não é o único. Eu gosto de trabalhar na FURB, gosto do ambiente, gosto das pessoas e não acho justo que eu tenha que desistir disto, que eu tenha que sair do local onde gosto de trabalhar por causa de uma administração que é temporária. As administrações passam, mas nós ficamos.

O quinto e último ponto foi levantado pelo SINSEPES: o anuênio não está previsto no orçamento de 2009. Só relembrando: o acordo para encerrar a greve no ano passado estabelecia a suspensão do anuênio por 2 anos. O fato é que ele tem que retornar em 2009 e pelo que podemos perceber a Administração Superior não está querendo cumprir o acordo. Isso não me espanta. Basta lermos as propostas de campanha para observarmos que eles têm o hábito de prometer e não cumprir. Porém, vamos aguardar o desenrolar dos fatos. O importante é ficarmos atentos.

Para encerrar, gostaria de pedir a todos que estão incomodados com a situação atual que continuem acompanhando as discussões, que visitem o blog, que participem das assembléias, que escrevam e divulguem suas idéias. Não podemos deixar esta Administração continuar agindo como se a Universidade pertencesse somente a eles.


Carolina"

"E eu sigo fazendo rir a quem tanto me faz chorar..." (Lupicínio Rodrigues)


Bueno,

Regiane gentilmente envia a foto de membros da Ekipirada que, assim como membros das demais equipes participantes da Gincana do Servidor, aderiram ao movimento "Chega de Palhaçada".

A Gincana não teve boicote, o Interação não foi sabotado, os rebeldes servidores não estão fazendo "corpo mole" e seguem trabalhando com responsabilidade. O percentual positivo do tão recentemente citado "clima institucional" segue sustentado pelos trabalhadores dessa instituição. A pesquisa comprova: os sorrisos são responsabilidade para com a comunidade e cordialidade para com os colegas e colaboradores, não simpatia à gestão.
Gostaria de perguntar: como transformar isso em números? Como fazer da diária colaboração, dados estatísticos?
Existe um lugar, lá perto do Giassi, onde tudo deve virar número para ser considerado. A pesquisa de clima institucional mostrou a insatisfação com a gestão, com a falta de participação nas decisões e processos na instituição, mas para medir o esforço diário em se fazer da FURB um lugar melhor, é necessário conviver com as pessoas. Pelo menos dar uma olhada!
Lembro que, lá nos idos de 2006, haviam propostas de então candidatos, de se fazer mais presentes na instituição, visitar os setores, conversar com os servidores. Cada vez mais, para se ver os gestores é necessário ir ao CONSAD, mas cada vez que se vai ao CONSAD, mais gente sai de nariz vermelho.

Meu rei, a corte está atenta, mas não tem mais bobo aqui!

Seguimos de olho!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Alguém tirou da terra a cruz do plano de gestão! E das nossas costas, quando vão tirar?

Bueno, o SINSEPES divulga e reproduzo aqui a lista de conselheiros e voto da famigerada reunião do CONSAD que alterou o Estatuto do Servidor, dificultando o usufruto de licença prêmio por assiduidade.

CONSAD - 25/08/2008
Tema: alteração do período necessário para usufruto da licença prêmio, de 5 para 10 anos de serviço ininterrupto.

Votaram "SIM":

Eduardo Deschamps (Reitor)
Romero Fenili (Vice reitor)
Sonia Regina de Andrade (PROEN)
Edésio Luis Simionatto (PROAD)
Clodoaldo Machado (PROPEX)
Saul Alcides Sgrott (CCSA)
Patrícia Luíza Kegel (CCJ)
Marilene de Lima Schramm (CCE)
Sérgio Stringari (CCEN)
Élide Kurban (CCS)
Clarisse Odebrecht (CCT)
Adriana Corrêa (ETEVI)
Roberto Bernhard Disse (FURBTV)
Micheline Gaia Hoffmann (NUPEX)
Maria Genoveva Lemos (Biblioteca Universitária)
Leonir Alba (APROF)
Levi Hulse (DCE)
Cássio Murilo C. de Quadros(Poder Executivo Municipal)
Dimas Eduardo dos Santos (APP da ETEVI)
Anselmo Lessa (Poder Legislativo Municipal)
Elisete Maria Passold (Poder Executivo Estadual)
Manfredo Krieck (Representante das classes empresariais)

Preferiu não votar:

Egon José Schramm (Ex-reitor em atividade na Instituição)

Votaram "NÃO"

Clóvis Reis (CCHC)
Elsa Cristine Bevian (SINSEPES)
Rubens Zunino (ASEF)

*Fonte: SINSEPES
O SINSEPES esclarece via correio-e que, dada a data de posse, não foi incluído na lista o prefeito Olímpio Tomio que, representando a AMMVI, votou "SIM", além de que manteve-se o nome do conselheiro titular Leonir Alba, que no dia 25 enviou representação.


Cabe deixar claro para quem não se fez presente, que o prof. Egon absteve-se da votação invocando Regimento do Conselho dado que estaria votando em causa própria, por ser diretamente beneficiado pela matéria.

Bueno, não existem mesmo surpresas.

Desculpem a ausência de ontem, continuamos de olho!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Palavras da presidente

Bueno, hoje a postagem é da presidente do SINSEPES (Sindicato dos Servidores Públicos do Ensino Superior de Blumenau), Elsa Bevian, com relação à aprovação do Orçamento da FURB para o exercício 2009. Logo abaixo, texto em apoio do prof. Caio de Cordova, atual Chefe do Departamento de Ciências Farmacêuticas.

"Prezados Servidores da FURB:



Em anexo estamos enviando dois documentos para leitura e análise. O primeiro trata-se da nossa manifestação/declaração de voto no CONSAD da última quinta-feira (18.09.08), sobre o Orçamento da FURB para 2009. Analisar a evolução das contas da Fundação é um exercício interessante, especialmente considerando que, nestes últimos seis anos em que nos propusemos a fazer este trabalho com muita seriedade, nossas expectativas sempre se concretizaram.

Outro aspecto interessante diz respeito ao pagamento do anuênio para os servidores, a partir de 1º.08.09. O Coordenador do Planejamento, Prof. Dr. Gerson Tontini, afirmou categoricamente que não está incluído nos números apresentados, o pagamento do referido direito. Após questionamentos disse que, bem, talvez, depende...

Ainda, outro item significativo diz respeito à FURB TV, pois ainda gera um custo de no mínimo R$ 1.200.000,00(hum milhão e duzentos mil reais/ano). A perspectiva da Reitoria é “vender” espaços culturais para empresários, segundo o Reitor. A FURB TV é uma concessão pública, que foi, SEM NENHUM DEBATE NESTA UNIVERSIDADE e nem mesmo com autorização do Conselho de Administração, desvinculada da TV Cultura e vinculada à TV Futura, afiliada da GLOBO. Que Universidade é esta???(parafraseando o Legião Urbana). As decisões são tomadas no gabinete do Reitor, a exemplo desta, a venda da nossa folha de pagamento e outras... Aguardem nosso próximo jornal!

O segundo anexo é o Comparativo do Estatuto dos Servidores da FURB com o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Blumenau. Conforme discutido em Assembléia, o SINSEPES está encaminhando os dois documentos para análise e início dos debates. Para facilitar a leitura, grifamos em vermelho todas as redações que são diferentes, e em preto, redações iguais ou equivalentes. Há certos artigos, de ambos os Estatutos, que não foram comparados, por não haver normas equivalentes; nestes, nós deixamos um espaço em branco.

Quase na totalidade, a lei 660/2007 é mais favorável aos servidores da FURB; de início, chamamos a atenção para os artigos 22, 120, 127, 130, 137, 146 e 151. A discussão, porém, deve se dar em relação a todos os artigos.

Aguardamos sugestões pelo correio eletrônico (sinsepes@furb.br).



Saudações sindicais.



Elsa Cristine Bevian
Presidenta do SINSEPES"

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"Cara Profa Elsa

Gostaria de parabenizar sua atuação em nome dos servidores da FURB, especialmente no CONSAD, e fazer votos que continue nesta luta, apesar das sabidas dificuldades e mesmo intimidações sofridas por aqueles que ousam levantar a voz contra os desmandos do autoritarismo.

Vivemos uma situação de falência das instituições (Conselhos Superiores) que antes garantiam a democracia e o controle dos pares sobre as ações dos dirigentes, sendo substituídos por um regime autocrático lembrando os tempos da ditadura militar no país.

Como dizia o profeta, "orai e vigiai". Vamos ficar atentos, e esperamos voltar a normalidade institucional pelo menos dentro de dois anos.

Mas temos que evitar que manobras escusas acabem por causar fissuras irreparáveis nos alicerces de nossa universidade.

Com um grande abraço,

(Obs.: autorizo a divulgação desta mensagem no blog dos servidores, caso julgar útil.)


Atenciosamente,

Prof. Dr. Caio M. M. de Cordova"


P.S.: os arquivos citados pela profa. Elsa serão enviados, mediante solicitação para coloradofanatico@gmail.com, uma vez que o tamanho impossibilitou reprodução direta no blog.

Continuamos de olho!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um elefante nunca esquece... pedaço II

Bueno, continuando a lembrança do Plano de Gestão 2006-2010, segue o "PROGRAMA PARA A GESTÃO DE PESSOAS", apresentado pelos então candidatos Eduardo Deschamps e Romero Fenili, atuais reitor e vice da Universidade.


"PLANO PARA A GESTÃO DE PESSOAS

1. Revisar o plano de carreira dos servidores docentes, os seus mecanismos de progressão na carreira e aperfeiçoar os mecanismos de avaliação de desempenho do docente (ensino, pesquisa, extensão e administração).
2. Aperfeiçoar a política de regime de trabalho e alocação de horas para servidores docentes, criando mecanismos de incentivo à participação de professores horistas nas reuniões colegiadas e discutindo a remuneração de horas para preparação de aula.
3. Adequar o plano de carreira dos servidores técnico-administrativo à descrição dos cargos e à nova realidade institucional. Criar um sistema informatizado de avaliação de desempenho, baseado no cumprimento de metas institucionais.
4. Revisar a política de capacitação do servidor técnico-administrativo, criar um programa permanente de cursos de pequena duração, com o objetivo de qualificar o trabalho diário e avaliar os mecanismos de afastamento deste servidor para cursar Mestrado.
5. Redefinir a política de capacitação docente, baseando a distribuição de horas através de editais, permitindo a utilização da licença prêmio de docentes para cursar doutorado e pós-doutorado e implementar um programa de formação pedagógica continuada.
6. Implantar um programa permanente de capacitação de gestores.
7. Instituir um Programa de Qualidade no Atendimento.
8. Compatibilizar a legislação interna no tocante à gestão de recursos humanos, tornando mais transparente os direitos e os deveres dos servidores da FURB, conscientizando-os da importância de cada um no cumprimento das finalidades da instituição.
9. Implantar Programa de Saúde do Trabalhador avaliando a possibilidade de sucesso dos servidores docentes e técnicos aos serviços de saúde prestados pela FURB à comunidade externa.
10. Criar banco de talentos e oportunidades, oferecendo ao servidor a possibilidade de, mediante análise do seu currículo e o interesse institucional, aproveitá-lo em diversas áreas de atuação na Universidade – inclusive gestão.
11. Reforçar as atividades de integração e valorização dos servidores através de ações conjuntas do DRH, ASEF e APROF no propósito de estabelecer um clima de integração entre os servidores da FURB."

Continuamos de olho!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Coisas que ninguém sabia...

Bueno, eis que aparece o resultado da tal pesquisa de clima organizacional. Até existem coisas interessantes, mas como disse Gilliard, sobre a administração da FURB, no texto que inaugurou este blog: “(...) Não medem as conseqüências dos seus atos. Não percebem que atitudes assim só geram insatisfação e desmotivação. Precisam fazer pesquisa de clima organizacional para detectar algo tão óbvio?”. O resultado divulgado pode ser obtido, na íntegra, no endereço www.furb.br/clima (lembrando que, para acessá-lo é necessário possuir acesso à intranet da FURB, informando usuário e senha). A pesquisa foi realizada nos meses de abril e maio de 2008, obtendo a participação de 50% dos servidores da instituição. Dentre as “novidades estatísticas”, destaco duas páginas divulgadas, que considero de grande interesse para os servidores.

Na primeira, “FATOR REALIZAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL”, os servidores deveriam avaliar quatro quesitos, atribuindo-lhes “concordo plenamente”, “concordo parcialmente”, “estou em dúvida”, “discordo parcialmente” ou “discordo totalmente”.
O quesito “Sinto-me valorizado como servidor da FURB” teve apenas 16,4% de plena concordância, enquanto “A FURB demonstra preocupação com a qualidade de vida dos seus servidores” teve 14,2%.
A segunda tem como título “FATOR IMAGEM INTERNA E EXTERNA”. Nesta, dentre 13 itens, os servidores deveriam indicar 3 como principais fatores de motivação para trabalhar na FURB, devendo indicar o sentimento quanto à realidade e não a forma como gostaria que fosse.
Encabeça a lista o item “Estabilidade de emprego” com 20,3% de indicação, distante dos 13,1% obtidos pelo segundo mais indicado “salário somado à benefícios” (que na época não considerava a reformulação da licença prêmio).
Os 5 últimos colocados e seu mísero percentual de indicações são os seguintes:
“Valorização e reconhecimento do trabalho desenvolvido” – 4,8%
“Relacionamento com a chefias e superiores” – 4,5%
“Participação nas decisões” – 1,6%
“Modelo de gestão” – 1,5%
“Transparência nas ações e decisões superiores” – 0,8%

Não entrarei no mérito da diferenciação entre “concordo parcialmente” e “discordo parcialmente”, apesar de que para mim está muito mais próximo do “a mesma coisa” do que a alteração do período em serviço necessário para usufruir de licença prêmio.
Está aí, estatisticamente divulgado, aquilo que já sabíamos. Os servidores não sentem possibilidade de participar da discussão das ações da Universidade, não vêem a administração da FURB preocupada com os trabalhadores e desaprovam de forma veemente o modelo de gestão adotado pela reitoria. Está claramente expressa a fragilidade do relacionamento da reitoria para com os servidores e a insatisfação desses últimos para com a administração. Os fatores de imagem da instituição apontam que os servidores continuam simpáticos e empáticos à FURB, querem contribuir para seu avanço e participar da melhoria do serviço prestado à sociedade, entretanto os índices aqui apresentados indicam a administração da Universidade como empecilho.

Se para tomar consciência da mais clara realidade eram necessários dados estatísticos, estes já existem. E agora meu Rei?

Continuamos de olho!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Na campanha o princípio norteador, agora o fim econômico


Bueno, hoje é dia de postar um fragmento do magnífico Plano de Gestão 2006-2010, apresentado pelos então candidatos à reitoria Prof. Dr. Eduardo Deschamps e Prof. Dr. Romero Fenili. Ao Plano, compunham "Apresentação", "Currículo dos candidatos", "Princípios norteadores e compromissos" e "Programa para a gestão de pessoas". Esta folha, contém o ítem 3, Princípios norteadores e compromissos, do qual faço, como de costume, alguns destaques:

"4. Profissionalização da Universidade, ao implementarmos uma definição clara dos processos acadêmicos e administrativos, com vistas à desburocratização e à agilidade na execução das decisões, despersonalizando-as, no propósito de valorizar o debate político, necessário ao processo de tomada de decisão.

5. Permanente valorização das pessoas, através da criação de condições estáveis de trabalho e do estabelecimento, por meio de um processo amadurecido de avaliação de desempenho, dos mecanismos de recompensa e conseqüência, a fim de reconhecer e estimular o empenho dos servidores para o crescimento da Universidade. Ademais, advogamos o contato direto da comunidade universitária com o Reitor e o Vice-Reitor, pois o ambiente primário de atuação administrativa é a Universidade.

6. Gestão com responsabilidade financeira a fim de garantir as condições de sustentabilidade da FURB, no presente e no futuro, concebendo a INOVAÇÃO como mola mestra para a geração dos recursos necessários para a construção do projeto de Universidade que propomos."


Hoje, considero desnecessário tecer quaisquer comentários. Deixo-os por conta de vocês.

Continuamos de olho!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vão-se os mortos, fica o velório



Bueno, hoje foi o sétimo dia. Na terça-feira passada, a FURB foi palco de um fúnebre momento. Um cortejo de servidores partiu da frente da Biblioteca Central rumo à área defronte ao Bloco A, onde o plano de gestão da Administração Superior foi enterrado.
Deve haver infinitas maneiras de interpretar o acontecimento. Destaco dois.
De um ponto de vista, pode-se dizer que foi enterrado o putrefato conjunto de promessas de campanha, de intenções de gestão, de condensadas balelas escritas em material esteticamente agradável e apresentadas quando da campanha para a eleição da reitoria. Sim, putrefato, porque esse plano foi moribundo somente até o episódio da greve, que já fez aniversário. Naquele momento caiu o último crente, naquele momento desfizeram-se os últimos argumentos de quem, por boa vontade, ainda acreditava na boa intenção administrativa e na valorização dos servidores. Alguns restabeleceram alguma esperança, alguns perderam a fé e abandonaram a causa, alguns enterraram o defunto, alguns acompanharam o sepultamento à distância e outros nem viram, mas todos nós seguimos cheirando a carniça.
De outra maneira, podemos pensar que o simbólico enterro é a maneira de expressar o sentimento que nos aflige. O plano enterrado é o mecanismo de dizer aos administradores que a propaganda colorida não nos engana, que as ações tomadas por eles sobrepõe qualquer desejo de acreditar na “administração participativa”, na capacidade de “ouvir os anseios da comunidade” e “valorizar os colaboradores da instituição”. Enterrar aquele plano pode significar que cada vez mais gente acredita que a administração tenha outro plano. Outro plano que vai muito bem e que não nos é revelado, pois é chamado estratégico, pois seria “arma da concorrência”. Outro plano onde a “arma” é usada para nos assaltar e a concorrência, pelo jeito, somos nós.
Seja qual for a maneira de interpretar, o fato é que algo morreu. Nas salas de aula, nas Divisões, nos Centros, nos diferentes Campi continuam trabalhando, os servidores cada vez mais amordaçados, imobilizados, destratados e desmotivados, mas cada vez menos cegos. Podem não nos ouvir, mas não podem nos impedir de ver! E o que cada vez mais vemos é o tal do outro plano.
Se não nos escutam, em breve no lugar do “Sim meu Rei”, as respostas poderão limitar-se aos olhares de quem não cansa de ver.
Se podemos ver, podemos, mesmo após sete dias, continuar velando, todo dia há tempo para um minuto de silêncio em homenagem ao cadáver que nunca viveu.
E o enterrado ainda FEDE!

Continuamos de olho!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um elefante nunca esquece...



Bueno, se reafirmadamente somos, nós servidores, tratados como o “peso” dessa Instituição, que pelo menos possamos utilizar nossa “memória de elefante”. Para uma ajudinha, conto com a valorosa contribuição das colegas Regi (DTI) e Carol (ARI) que remetem o resumo do Plano de Gestão 2006 – 2010 e a versão digitalizada do nosso informativo interno Em Dia número 147, de setembro de 2006, pouco antes da posse da atual administração.
Começo hoje, postando o Em Dia para que vocês possam reler (basta abrir no computador e ampliar), destacando um breve trecho:
“(...) “O almejado equilíbrio financeiro da FURB não passa exclusivamente por cortes, mas por redirecionamentos”, acredita Eduardo.
Redirecionamentos de políticas, de estratégias e de ações, que ele pretende construir seguindo uma perspectiva participativa e compartilhada. “Não podemos mais mostrar a FURB como um pacote fechado, precisamos conversar com os Centros, cursos, e departamentos em busca de soluções customizadas, particularizadas segundo cada caso, destacando e buscando os diferenciais que cada um possa oferecer”. (...)”

- redirecionamentos ao invés de cortes.
- perspectiva participativa e compartilhada.
- conversar em busca de soluções.

Para além disso, o título é bastante claro: “Reforma administrativa é o primeiro passo da nova gestão”.
Só me resta uma coisa a dizer para essa administração:
“Essa reforma? Antes, não deu. Agora, NEM VEM!”

Estamos de olho!

domingo, 14 de setembro de 2008

Ajeitando como se pode

Bueno, por motivos alheios ao meu domínio dos eletrônicos, o comentário do amigo Viegas Fernandes da Costa sobre apostagem "Recapitulando..." foi "excluída pelo autor". Constatado que nenhum de nós excluiu, recupero o texto nessa postagem. Nem mesmo o "sobrenatural digital" nos vencerá.

Estamos de olho!

"Parabéns pela reflexão!
O que mais me preocupa é esta demagogia populista e este personalismo retrógrado que vemos por parte da administração: Café com o reitor, fale com o reitor e outros quetais com o reitor. Respeito a pessoa humana do reitor, mas deploro veementemente as atitudes que vem encabeçando enquanto administrador desta universidade. Mas incomoda-me também, e principalmente, toda esta passividade que sempre nos acometeu e ainda acomete. é como que se a reitoria nos concedesse o favor de trabalhar na FURB. Caramba, nós somos a FURB, nós, nossos alunos e nossa comunidade! Não prestamos favores, mas desenvolvemos um trabalho. E para tanto precisamos estar motivados, bem remunerados e saudáveis física, moral e emocionalmente. A ampliação do direito maternidade já está prevista pelo governo federal, a reitoria não nos deu nada. Mas a creche, reivindicação antiga, persiste enquanto promessa. Auxílio-alimentação nem pensar!
Agora,algumas perguntas que me incomodam:
- quanto custou a nova sede do IPA (compra, reformas e adaptações)?
- onde está a política para as licenciaturas?
- por que as mídias da universidade não estão à disposição de seus alunos?
- quanto gasta o vice-reitor em suas viagens oficiais?
- quais foram os gastos da reitoria no Restaurante A Moita?
- .... ?
- .... ?
Enfim, tantas perguntas, tão poucas respostas. No fim, quem paga a conta é quem apaga a luz. A questão é saber se continuaremos aceitando isso.
Abraço aos amigos e amigas,
Viegas"

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Em colaboração

Bueno, a vez agora é da colega Liliane (servidora lotada no Departamento de Medicina).

Continuamos de olho!

"Em nossa história de país é muito comum vermos a transferência de responsabilidades, dos que gastam o que não devem para os que não gastam e pouco recebem. Enquanto a corte deleitava-se em festas, bailes e jantares nababescos, a plebe trabalhava, pagava impostos aviltantes e alimentava-se dos restos da nobreza. Não é de se espantar que essa desigualdade social ainda seja uma instituição em nosso país.
Guardadas as devidas proporções, comparo nosso Reitor e seus Conselheiros ao nosso primeiro Príncipe Regente, D. João VI e sua corte que chegaram no país usurpando, desapropriando, aplicando impostos, negando direitos e tantas outras atrocidades.
Transferem para nós a responsabilidade de uma má administração. Não querendo ser preconceituosa, mas é difícil crer que as coisas podem ir bem num lugar onde o pró-reitor de administração tem formação em química, o chefe de gabinete é bibliotecário, o reitor tem formação em engenharia elétrica e o vice é médico. Sem contar os inúmeros profissionais capacitados que temos e estão literalmente desviados de função. Pergunto: onde estão os "administradores" da universidade?
Ao invés de criar estan situação de insatisfação, de falta de vontade e de indignação nos servidores, não seria muito melhor aceitarem que falharam, jogarem a toalha e pedirem ajuda àqueles que realmente sabem o que é gerir uma instituição de ensino? Buscarem ajuda entre os servidores, criar realmente um grupo comprometido com a FURB, o qual desça do salto alto e arregace as mangas para sanar os rombos no orçamento, pondo fim a esse clima horrível que estamos vivenciando, onde o chefe é o inimigo e o servidor é o capacho.
Às vezes sinto que nossos superiores substituiram as chibatas pelas canetas e o tronco pelas resoluções. Os instrumentos mudaram, mas o sentimento de impotência em relação a eles continua o mesmo.

Liliane Cristina Jarschel"

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Recapitulando...

Bueno, como assumido anteriormente, esta postagem é um breve resumo da situação enfrentada pelos servidores da FURB, que motiva as recentes manifestações de desagrado para com a administração superior da instituição.

Nos dias finais do último mês de julho, a administração da FURB propôs ao CONSAD (Conselho de Administração), alterações na Resolução 15 de 1995 (Estatuto dos Servidores da FURB). Destacam-se:
- Ampliação da Licença Maternidade para 6 meses.
- Para mães adotantes de crianças com até 1, 4 e 8 anos , licença de 120, 60 e 30 dias, respectivamente.
- Possibilidade de gozo da Licença Prêmio no período imediatamente antecedente à aposentadoria.
E o “nó da coisa”:
- alteração da Licença Prêmio por Assiduidade, dos atuais 90 dias a cada 5 anos de serviço ininterrupto, para 180 dias a cada 10 anos de serviço ininterrupto. O gozo destes, em período consecutivo, somente nos casos de interesse da Instituição, mediante decisão favorável da Reitoria, com caráter de formação.

Em primeira apreciação do relato no CONSAD, chega-se à situação de pedido de vistas por parte do SINSEPES (Sindicato dos Servidores Públicos do Ensino Superior de Blumenau). Começa a rodada de Assembléias da categoria e reuniões do CONSAD. Em tentativa de negociação com o reitor, a representação sindical foi informada de que as discussões deveriam dar-se no referido Conselho, estando a Reitoria disposta a discutir o quanto fosse necessário para correto esclarecimento da pauta. Na reunião seguinte (21/08), após acalorada discussão e uma “tratorada” do reitor, a representação da APROF (Associação dos Professores da FURB) usou o direito de pedir vistas ao processo. E dê-lhe Assembléia da categoria (já expressando revolta, sobretudo com o tratamento dispensado pela Administração da Universidade, que além de tudo, desde o início manifesta que “o servidor não perde nada, é ampliação de direitos”). A reunião do CONSAD, no dia 28/08, aconteceu com o Processo sendo discutido em regime de urgência (acabando com a disposição de diálogo da Reitoria), com nova “tratorada”, e aprovando na íntegra a proposta da Administração, com efeito retroativo ao da apresentação do Processo.

Bueno, novamente o Conselho decide contra os servidores e a Reitoria se nega a discutir alternativas. Novidade não há, entretanto percebe-se que os servidores denunciam a forma com que as posições da Administração são conduzidas, além do tratamento nas discussões, como se os servidores da Universidade não tivessem capacidade cognitiva para avaliar o que se apresenta. Os argumentos de que a medida, no conjunto contém avanços, jamais foi negada. Entretanto, dizer que na questão da licença prêmio, 90 dias em 5 anos e 180 dias em 10 anos é a mesma coisa, é um estupro a qualquer conhecimento matemático. Importante destacar que nos últimos anos, sistematicamente os direitos dos servidores vêm sendo usurpados em nome da saúde financeira da instituição. Esse episódio representa mais uma gota d’água no oceano de insatisfações que a Administração Superior causa aos seus colaboradores enquanto negligencia outras formas de controle de gastos e alternativas de financiamento das atividades. A soma de insatisfações pode ser sentida de leve nesse blog, nos corredores da Universidade e no dia-a-dia de nossas atividades. Tratar os servidores como burros é a decisão de alguns membros da administração, ignorá-los é a decisão de outros e fazer os dois é o principal motivo da crescente desmotivação e desagrado em continuar trabalhando na FURB.

Seguimos resistindo, continuamos de olho!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Com o Sarau entre parênteses

Bueno, chego abrindo um parênteses dentro da linearidade da discussão que nem comecei, sobre o "Caso Licença Prêmio", "Caso CONSAD" ou "Caso É tudo a mesma coisa". Ocorre que sou emotivamente obrigado a resgatar momentaneamente o caráter inicialmente previsto para esse blog.
Fui negligente com meus interesses e, pricipalmente, com o amigo Viegas ao não acompanhar com maior zelo o tal "Sarau Eletrônico" que o amigo mantem com tanto afinco. Pois hoje, ao dar uma conferidinha no sítio da FURB, me deparo com a chamativa informação dos mais de 5000 acessos. Primeiramente, povoou minha mente aquele gauchesco pensamento de espanto: "báh". Ao ler o reporte da Alessandra Meinicke(CCM) e do próprio Viegas, descubro que se trata de usuários da "grande rede" de 268 cidades em 19 países. O "báh" é instantaneamente convertido em "mas credo!" e, ao me deparar com um link direto (que comento no final) não tive dúvidas e acessei o afamado.
Em relação ao protótipo que conheci há alguns meses (e cujo acompanhamento, desculpe, negligenciei), percebo robusto avanço. Como diria na minha terra: "Este sítio é de fina estampa". Organizado, agradável, atrativo!
A vergonha de não frequentá-lo anteriormente, apesar da constante divulgação do incansável Viegas e do conteúdo que sempre me foi de interesse, talvez me afastasse de um primeiro encontro, que certamente pede algo de comentário (e aqui estou eu em "pós vergonha"). Confesso que tratar de literatura sempre me foi praticamente inviável, pois sempre sinto-me um "analfabeto literário", mesmo conversando com amigos "leigos". E daí a acreditar na "audiência" de um canal com esse intuito sempre me pareceu desanimador. Quando apresentado ao projeto, lembro de ter pensado que, sem dúvida, o Viegas é um sujeito competentíssimo para fazê-lo, mas ainda assim com um desafio realmente a altura dele. Vieram as entrevistas, as novidades e o Sarau está aí. Absoluto sucesso e mais internacional do que a própria FURB (quem sabe o carro chefe...).
Me dediquei a uma "navegação geral" e ganhei um tempo lendo a entrevista do escritor Maicon Tenfen. A breve biografia por ele mesmo, a opinião sobre o mercado editorial e sobre as entidades de autores blumenauenses, fazem jus à categoria do Maicon. "Um cadáver na banheira" passa a destacar-se no meu rol de próximas leituras.
Mais recuperado do impacto do "tem 5000 pessoas na minha frente", destaco o que identifico como "a grande sacada": percebe-se logo ao acessar, que o Sarau é tão aberto à participação que não se fica com a idéia de empecilho intelectual. O trânsito na linha tênue entre o popularmente chato e o apaixonante da literatura é habilmente conduzido, tomando a navegação pelo sítio de sobriedade e conforto. Meus sinceros parabéns a toda a equipe responsável pelo Sarau (distribui os abraços Viegas, por favor).
Mããããs como eu nunca falo sobre algo sem botar defeito, ainda considero o Sarau de atroz inacessibilidade (me enviem o caminho das pedras, caso seja uma das minhas deficiencias tecnológicas). Entrar pelo sítio específico da Biblioteca, sem poder localizar o link pelo geral da FURB me parece algo a ser consertado... Portanto, aí vai o link diretaço: www.bc.furb.br/saraueletronico.
E, meu caro Viegas, quem sabe não envio em breve a (há meses) prometida resenha.

Continuamos de olho!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Esclarecimentos necessários

Bueno, não tenho contador de acessos, mas é preciso registrar que a movimentação no blog (e principalmente na minha caixa de correio-e) superou todas as minhas expectativas. Recebí nesse final de semana, correspondências de toda ordem, apoio,considerações, elogios e até uma crítica destrutiva, hehehehe. Atribuo esse êxito inicial ao apoio de divulgação do SINSEPES, ao interesse dos servidores no tema "Licença prêmio" que inicialmente toma conta como assunto prioritário, na expectativa dos meus chatos incentivadores (que há semanas me queriam escrevendo) e ao texto do Gilliard, alvo de frequentes elogios. Valeu Gilli!
Bom, terminada a rasgação de seda para eu mesmo, desabou na cabeça a nova vida de blogueiro. Como prioridade, dediquei boa parte do final de semana a ler as mensagens que me foram enviadas e a "domar esse apareio eletronco", de modo que agora sinto-me mais a vontade para iniciar o árduo período de postagens (quase) diárias.
Aspecto importante: Apesar de ser um blog (mais ou menos) fechado aos assuntos relacionados à Universidade, foi lido por muitos extrafurbianos que pedem a explicação da realidade que motiva a postagem inicial.
Desse modo, postarei em breve um (também breve) resumo dos últimos acontecimentos, basicamente CONSAD e Assembléias do SINSEPES, para inteirar o povo. Enquanto isso, organizo as coisas por aqui para os próximos textos. Cabe salientar que praticamente não recebí textos para colocar no blog, logo vou escrevendo eu mesmo.
Agradeço aos amigos e colegas pela leitura e pelas fundamentais e incontáveis mensagens de apoio. Rumo à regularidade, CONTINUAMOS DE OLHO!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

As pupilas do senhor reitor

Bueno, a solene inauguração deste blog marca a idéia de disponibizá-lo também como portal de publicação para outros FURBservadores. Os textos podem ser enviados para coloradofanatico@gmail.com e só serão "moderados" se absolutamente necessário, sendo publicados na íntegra, sem correções e com créditos atribuídos ao autor.

Sem delongas, se a idéia é fazer com que a administração superior tenha seus olhos abertos, tomo a liberdade de aproveitar a frase de abertura do novo "Ação Estratégica", informativo que recebemos em anexo à folha de pagamento nesse mês de setembro: "A partir deste mês, a Reitoria estabelece mais um canal de comunicação com a comunidade universitária, especialmente com os servidores da FURB: o informativo 'Ação Estratégica' trará a cada edição(...)" hehehehehehe, pessoal utilizem o "novo canal".

Agora, para iniciar a dilatação de pupilas, abro com texto recebido do colega Gilliard (auxiliar administrativo da Praça de Atendimento ao Estudante), externando um sentimento comum a grande grupo de servidores. Estamos de olho!

"Percebo uma gestão conturbada, confusa e perdida. Não consigo entender qual o objetivo de suprimir cada dia mais os direitos dos servidores da FURB, se esquecendo que esses são seu maior patrimônio, pois as pessoas são o único diferencial competitivo sustentável. Não medem as conseqüências dos seus atos. Não percebem que atitudes assim só geram insatisfação e desmotivação. Precisam fazer pesquisa de clima organizacional para detectar algo tão óbvio?
Ao invés de ter uma gestão centralizadora e autoritária (que aliás é exatamente o contrário daquilo que foi proposto na campanha), por que nosso magnífico reitor não pára para ouvir as riquezas de idéias que os servidores da FURB tem? Questiono também a eficácia desse modelo de gestão que tenta “cortar custos” tirando direitos e benefícios dos colaboradores ao invés de direcionar todo esse esforço no sentido de aumentar a receita, cuidando dos cursos que estão abandonados (como as licenciaturas, por exemplo) e criando estratégias que possibilitem mecanismos para atrair novos acadêmicos.
Parem de pensar que nós, os servidores, somos o ônus dessa universidade e comecem a nos tratar com respeito e dignidade. Não somos fantoches para que essa administração faça conosco o que bem entender.

Gilliard Schvanz"